segunda-feira, 7 de junho de 2010

GRUPO G - BRASIL, CORÉIA DO NORTE, COSTA DO MARFIM e PORTUGAL

BRASIL

BRASIL É BRASIL PORRA!!!!



CORÉIA DO NORTE



Foram 44 anos de espera. Com apenas uma experiência em Copas - uma surpreendente classificação às quartas de final em 1966, eliminando a Itália pelo caminho -, a Coreia do Norte vai à África do Sul sob a mesma incógnita com que disputou o Mundial na Inglaterra. Sem ter enfrentado nenhuma das outras seleções que vão ao Mundial nos últimos anos, a não ser as do continente asiático, a equipe norte-coreana vai credenciada pela ótima campanha nas eliminatórias: em 16 jogos, foram nove vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas.
No caminho, a Coreia do Norte deixou para trás seleções de maior tradição, como Arábia Saudita e Irã. Dona de um futebol defensivo, a equipe norte-coreana joga pelo resultado, sempre fechada na zaga, em busca de contra-ataques. O técnico Kim Jong-Hun varia entre os sistemas 4-5-1 e 4-4-2.
O craque do time é o meia-atacante Hong Yong-Jo, que joga no FC Rostov, da Rússia. O jogador, que, dependendo do esquema, pode ser escalado no meio ou no ataque, é o principal motor ofensivo da equipe. O atacante Jung Tae-Se, do Kawazaki Frontale, do Japão, é o homem de área da seleção.

COSTA DO MARFIM



A África classificou para o seu Mundial quatro de suas camisas mais fortes - Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. Mas entre elas, a laranja da Costa do Marfim parece estar ligeiramente à frente das outras. Em conversas com jornalistas, técnicos e jogadores do continente, a maioria coloca a turma do atacante Drogba como a número um no momento. E se você acompanha os campeonatos europeus, especialmente o Inglês, há de entender o porquê.
Nenhuma outra seleção africana tem tantos jogadores em times de ponta. Puxam a fila Drogba e Kalou, do Chelsea, Yaya Touré, do Barcelona, Eboué, do Arsenal, e Kolo Touré, no Manchester City após sete temporadas nos Gunners. E ainda há marfinenses no Sevilla, no Stuttgart, no Hamburgo e no Galatasaray. Ao menos no papel, não há elenco tão forte no continente.
Mas o problema da Costa do Marfim é justamente passar da teoria à prática. Na primeira Copa do país, em 2006, o time até jogou bem, mas acabou em terceiro lugar no grupo que tinha Argentina, Holanda e Sérvia e Montenegro. Depois, em 2008, chegou como grande favorita à Copa Africana de Nações e passeou até a semifinal, quando foi atropelada pelo Egito. A história se repetiu neste ano. Chegou a Angola cheia de pompa, mas caiu nas quartas para a desacreditada Argélia. A eliminação gerou uma crise e Kalou, companheiro de Drogba também, no Chelsea, reclamou que há jogadores com "ego grande demais". O técnico bósnio Vahid Halilhodic acabou demitido e o sueco Sven-Goran Eriksson foi contratado.
Nas eliminatórias para 2010, a equipe nem precisou fazer muita força para se classificar com uma rodada de antecedência. Mas a novidade será se for além. Liderados por Didier Drogba, de 31 anos, os marfinenses provavelmente são a melhor aposta de uma inédita semifinal para a África. Esta é a segunda chance deles - talvez a última, certamente a melhor. Uma grande oportunidade para a geração de ouro do país escrever seu nome nos arquivos da Copa do Mundo.

PORTUGAL



A história de Portugal nas Copas do Mundo é curta e cheia de altos e baixos. O país esteve presente em apenas quatro edições do torneio. Em duas delas, foi semifinalista (1966 e 2006). Nas outras duas, não passou da primeira fase (1986 e 2002). Desta vez, os portugueses contam com um dos melhores jogadores do mundo em seu elenco para tentar voar mais alto: Cristiano Ronaldo.
A campanha nas eliminatórias foi desanimadora no início, mas o time do técnico Carlos Queiroz teve fôlego para reagir e buscar a vaga na repescagem, contra a Bósnia. Cristiano Ronaldo, por sinal, nem sequer foi a campo nos dois jogos mata-mata, por conta de uma lesão no tornozelo direito.
Quem teve papel importante na guinada de Portugal foi o atacante Liedson. Brasileiro naturalizado, o Levezinho, como é chamado pelos lusitanos, estreou num jogo decisivo contra a Dinamarca e fez o gol que decretou o empate por 1 a 1. Outros dois brasileiros de nascimento integram a seleção portuguesa: o zagueiro Pepe e o meia Deco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário