segunda-feira, 7 de junho de 2010

GRUPO F - ITÁLIA, PARAGUAI, NOVA ZELÂNDIA e ESLOVÁQUIA

ITÁLIA

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Tetracampeã mundial, a Itália tem na África do Sul a oportunidade de reaver a hegemonia do futebol mundial, perdida para o Brasil desde a Copa de 1970. Uma nova conquista da Azzurra a iguala aos brasileiros como recordista de títulos mundiais: cinco.
A exemplo do que aconteceu ao longo de toda a sua história, a Itália não apresenta uma equipe brilhante em termos de valores individuais. Depois de penar para se classificar para a Euro-2008 e de fazer feio na competição, o técnico Roberto Donadoni foi demitido e Marcello Lippi, campeão mundial em 2006, foi reconduzido ao comando.
Nas eliminatórias para a Copa do Mundo, os italianos classificaram-se sem maiores sustos, invictos no Grupo 8 (sete vitórias e três empates). A campanha na Copa das Confederações de 2009, entretanto, foi desanimadora: eliminação na primeira fase, com direito a derrota para o Egito e goleada diante do Brasil (o time de Dunga fez 3 a 0 na Azzurra).

PARAGUAI



Não fosse um tropeço inesperado para a Colômbia, na última rodada, em Assunção, e o Paraguai terminaria as eliminatórias no topo, à frente de Brasil, Chile e Argentina, um fato inédito na América do Sul. De qualquer forma, os 33 pontos conquistados com a classificação antecipada, sendo dez diante do trio, comprovam que a seleção é a mais forte da última década, o que é refletido na confiança do povo.
O time tem segurança na defesa e as opções no ataque são Santa Cruz, Valdez e Cardozo. A lamentação ds paraguaios é a falta de um "camisa 10". Nada que não possa ser contornado com um esquema baseado no futebol coletivo montado pelo treinador Gerardo Martino, auxiliar de Marcelo Bielsa no início da carreira e, assim como “El Loco”, idolatrado.

NOVA ZELÂNDIA



Em um país onde existe apenas um time profissional de futebol, uma classificação à Copa do Mundo é um feito e tanto. Vinte e oito anos depois de participar de um Mundial pela primeira vez - jogou na Espanha, em 1982-, a Nova Zelândia, conhecida no esporte pelo rúgbi, se beneficiou da ida da Austrália para as eliminatórias asiáticas e vai à África do Sul.
O caminho até a segunda Copa não foi dos mais complicados. Enfrentando seleções praticamente amadoras como Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia, a Nova Zelândia avançou à repescagem para enfrentar o Bahrein, que veio das eliminatórias da Ásia. Depois de um empate em 0 a 0 fora de casa, conseguiu uma vitória simples em Wellington. O goleiro Mark Paston defendeu um pênalti do Bahrein no segundo tempo e se transformou em ídolo local.
O jogador mais rodado é o grandalhão Chris Killen, do Celtic, da Escócia. É a referência do time no ataque, mas não é de fazer muitos gols: em dois anos de time escocês, marcou apenas dois. Os destaques do time, no entanto, são outros: o habilidoso meia Leo Bertos e o atacante goleador Shane Smeltz, eleito melhor do país nos últimos dois anos.

ESLOVÁQUIA



Estreante em Copas, a Eslováquia surpreendeu ao liderar o Grupo 3 das eliminatórias europeias e por consequência eliminar sua mais badalada irmã República Tcheca. Após a dissolução da Tchecoslováquia, em 1993, os tchecos estiveram presentes em todas as Eurocopas e ainda disputaram o Mundial de 2006, na Alemanha. Os eslovacos só agora começam a ter destaque.
A campanha nas eliminatórias teve sete vitórias, um empate e duas derrotas. Jogadores como o zagueiro Skrtel, do Liverpool, e o meia Hamsik, do Napoli e pretendido pelo Chelsea, despontam como destaques da equipe eslovaca. Sestak, do Bochum, autor de seis gols nas eliminatórias, foi o artilheiro da equipe no torneio.
Após as eliminatórias, a Eslováquia esteve regular nos dois amistosos que disputou, ambos em casa: primeiro venceu os Estados Unidos (1 a 0) e depois caiu diante da seleção chilena (2 a 1).

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